domingo, 19 de janeiro de 2014

Pelo de cachorro precisa de cuidado

Queda de pelo em cachorros, é normal?

Queda de pelos em cachorro. O que fazer para evitar a queda de pelos? É normal o cachorro perder tanto pelo? Descubra tudo o que você precisa saber sobre queda de pelo em cães.


Escrito por Fabio Sakita
Jornalista do Portal do Dog
Independente da raça, todos os cães soltam pelos! A única diferença é que alguns soltam mais e outros menos. Neste artigo, separamos todas as informações que você precisa saber sobre queda de pelos em cachorros.
Soltar pelos é uma forma dos cachorros eliminarem os pelos danificados e deixar que novos cresçam no lugar. Danos podem ocorrer pelos mais variados motivos, como fatores ambientais, de saúde, shampoos e muitos outros.
pelo do seu cão passa por fases de crescimento e a duração dessas fases determina o quão frequente o seu cachorro vai soltar pelo.
Queda de pelo nos cachorros. Foto: Reprodução

Top 15 raças de cachorro que soltam MENOS pelo


Top 15 raças de cachorro que soltam MAIS pelo


Fases de crescimento do pelo do seu cão:

Anágena: Fase em que pelo novo irá crescer.
Catágena: Fase de transição na qual o pelo para de crescer e a camada que envolve a raiz se agarra ao pelo.
Telógena: Fase de repouso na qual o pelo não cresce nem cai.
Exógeno: O pelo cai  e os folículos voltam à fase Anágena de crescimento.

Porque alguns cães soltam menos pelo do que outros?

Cães que soltam menos pelo são aqueles que a pelagem tem uma fase maior de crescimento, transição e repouso e consequentemente uma fase menor de queda.

Perda de pelo sazonal

Os cães geralmente perdem o pelo do inverno a primavera e então para o verão ganham uma pelagem mais leve e curta. No outono o ciclo é revertido, já que o cão perde a pelagem curta e leve do verão para ganhar uma que proteja mais para os meses de frio intenso do inverno.
A mudança é mais óbvia em cães que possuem uma Dupla Pelagem, ou em outras palavras um sub-pelo denso, como os da raça Collie. Essas raças não só tem sobrepelo longo e protetor, como um subpelo fino e isolante.



O que fazer com a queda de pelo de seu cão?

Uma das atitudes mais importantes que você pode fazer é manter sempre uma pelagem saudável, incluindo uma higiene adequada e escovação, assim como uma dieta saudável .
A frequência vai ser determinada de acordo com o tipo de pelo que o seu cão tem, assim como o tipo de escova.
Escovar o pelo do seu cachorro remove o pelo que já caiu, evitando que ele caia no ambiente ou crie nós.
Fora isso, é um tempo que você dedica exclusivamente para o seu cão, criando uma conexão especial.
A queda de pelo natural é positiva para o cão que com esse processo se mantém saudável e protegido.

Doenças que podem influenciar na queda de pelo no seu cachorro

Conhecer o seu cachorro e saber como o ciclo de queda de sua pelagem normalmente se comporta é importante para que o dono possa identificar o que é um padrão comum de queda e o que é anormal.
Em casos de queda de pelo anormal, confira os fatores que podem influenciar:

  • Parasitas (ex.: pulgas)
  • Infecções fungais ou bacterianas
  • Reações alérgicas à comida
  • Problemas relacionados aos rins, fígado e tireóide.
  • Gravidez
  • Determinados medicamentos
  • Trauma auto-induzido com lambidas e mordidas à área.
  • Cancer
  • Doenças imunológicas
  • Queimadura de sol
  • Contato com substâncias causticas ou que possa irritar a pele.

Quando é hora de levar ao veterinário?

De preferência, se você notar algo diferente no comportamento do seu cão, é sempre bom levar ao veterinário para que ele possa examinar o seu pet.
Abaixo alguns sintomas que o dono deve sempre prestar atenção:

  • Irritação da pele, incluindo vermelhidão, inchaços, manchas ou cicatrizes
  • Feridas abertas de qualquer tipo
  • Carecas ou afinamento do pêlo
  • Pelo seco que sai facilmente
  • Coceira
  • Constantes lambidas no local onde o pelo caiu

Fontes:
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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Você Leva seu cão à Praia?



Se leva, fique sabendo que esta é uma prática nada bem vista pelas autoridades sanitárias e pelos médicos veterinários de um modo geral. As razões para tanta preocupação dizem respeito aos acidentes que ocorrem em praias e outros locais públicos envolvendo animais que geralmente são levados a passear soltos e acabam por ferir alguém; à possibilidade de transmissão de doenças que podem afetar as pessoas e também pelo aspecto da própria saúde do animal, às vezes apresentando problemas pelo excesso de calor, ingestão de restos de peixes e crustáceos , areia ou água salgada.


Os acidentes são de prevenção relativamente fácil devendo apenas o proprietário do animal seguir certas recomendações como, por exemplo, sair sempre com o animal na coleira, evitar de levar animais bravos ou difíceis de controlar a locais onde brincam crianças ou transitam muitas pessoas. Já as Zoonoses (doenças transmitidas aos homens pelos animais) exigem para sua prevenção um certo grau de informações específicas, principalmente sobre o agente etiológico( organismo que causa a doença) e os modos de transmissão.
Abordaremos uma doença de pele que é transmitida por contato com locais contaminados por fezes de cães e gatos. Larva migrans cutânea, também conhecida com dermatite serpiginosa, é doença comum em nossa região e é provocada por larvas de Ancylostoma caninum (verme comum em cães e gatos) e que provoca erosões e pequenas elevações na pele em formato ondulante com muito prurido (coceira) e que se complicam freqüentemente com infecções secundárias.


As partes do corpo mais afetadas são os pés, pernas e mãos. As pessoas geralmente adquirem a doença por contato com areia ou terra contaminadas com fezes de cães e gatos portadores de vermes adultos. Juntamente com as fezes desses animais são eliminados ovos que, após alguns dias, eclodem liberando as larvas. Estas larvas são muito resistentes às ações do meio ambiente tais como calor, frio, umidade e seca e podem permanecer no ambiente até cerca de um ano.
As medidas de prevenção consistem na manutenção dos animais em condições higiênicas; realização de exames de fezes periódicos (no mínimo de 6 em 6 meses) para controle e tratamento dos casos positivos; evitar que os animais contaminem com fezes as áreas públicas como praças, parques, jardins e principalmente as praias.
JOAQUIM EPITÁCIO PEREIRAMédico Veterinário CRMV-RJ 3037